quinta-feira, 19 de junho de 2008

Lengalenga do Vento



Andava o senhor vento
Um dia passeando
E encontrou um gafanhoto.
- Senhor vento
Não sopre que me faz num oito.

Andava o senhor vento
Devagarinho na vinha
Quando viu um pardal.
- Senhor vento que força
E foi contra um pinheiro no pinhal.

Andava o senhor vento
Passeando na horta
Quando viu uma erva.
- Senhor vento que força
e ficou logo morta.

Andava o senhor vento
Um dia no rio
Saltou um peixe e disse:
- Que força senhor vento
E caiu de barriga.

Então subiu ao monte
E encontrou um aerogerador
- Senhor vento que bom
Já posso transmitir calor.

Adriana Martins dos Santos
Pólo de Fontelonga

Eu, princesa

Se eu fosse uma princesa acabava com a poluição, não haveria mais fome, acabaria com as guerras, com a caça aos animais em vias de extinção.
As escolas teriam tudo o que necessitassem.
Já não haveria drogas.
Só queria que as pessoas fossem felizes e que tivessem emprego, casa e saúde.
Dava tudo aos pobres e nada aos ricos, brincava com as crianças e não haveria diferença de raça e cor.
O resto do tempo guardava-o para brincar.
Dava dinheiro aos meus empregados, férias e conforto.


Adriana Martins dos Santos
Pólo de Fontelonga

Bragança




Eu fui a Bragança
Ver os seus museus
Com a esperança
De mais aprender.

Também vi o castelo
Com seus canhões
Eram as armas dos antepassados
Contra as invasões.

No museu do traje
Vi os caretos tradicionais
Com suas roupas
E seus rituais.

Na casa da seda
Havia muitas lagartas
Que viravam borboletas
Fazendo lindos tecidos de seda.

No Abade Baçal
Vi seus quadros
E antiguidades
Aprendi tanta coisa do tempo passado
Vim tão maravilhado.


Pedro Lages



Pólo de Fontelonga

Zíngaros



Os zíngaros foram criados por Joaquim de Isaura e Américo Ribeiro no ano de 1950. O grupo é formado por 22 elementos que usam os seguintes instrumentos: gaitas de fole, tambores, clarinetes e requintas. Fazem parte deste grupo os gigantones e o porta-bandeira.
Eles participaram em vários eventos culturais dentro e fora do país.
Eles são convidados a participar em romarias, procissões, em feiras populares, em queima das fitas, em desfiles carnavalescos, em inaugurações e outros eventos.
Os zíngaros foram homenageados com uma medalha de ouro e várias de prata.
Em 1986 tornou-se na Associação dos Zíngaros de Carrazeda de Ansiães, depois de terem sido aprovados os estatutos e de terem feito algumas alterações nas fardas e nas bandeiras.
Ficam conhecidos nas localidades onde vão por causa da sua folia, dos gigantones, da música e dos instrumentos que tocam.
No dia 19 de Junho vão actuar para todas as escolas do concelho de Carrazeda.


Pólo de Fontelonga

Bragança

Nós fomos a Bragança
Vimos o museu do traje
Havia lá caretos
Até metiam medo.

No museu da ciência viva
Vimos trabalhos de alunos
Jogamos vários jogos
Foi muito divertido.

Lá no castelo
Vimos muralhas
Sei que lá houve
Muitas batalhas.

Fomos ao parque
E eu estava feliz
Foi tão divertido
Parecia tudo colorido.

Quando vim embora
Trouxe Bragança
No meu coração
Gostei de tudo o que vi
No autocarro cantei uma canção.


Tatiana

Pólo de Fontelonga

terça-feira, 17 de junho de 2008

As nossas expressões...

Na EB1 de Selores
Somos muito brincalhões
Pintamos, colamos e rimos
Nas aulas das Expressões.

Somos uns grandes artistas
Com lápis, tesoura e cola
Enfeitamos os placards
Alegramos a escola.




EB1 de Selores







Visita de estudo a Bragança


No dia 13 de Junho de 2008, os alunos do 1º ciclo das escolas do concelho de Carrazeda de Ansiães fizeram uma visita de estudo a Bragança.
Eram 5 autocarros da Nordestina e da Santos. Partimos às 8:30 horas, e chegámos lá às 10:30 horas.
No nosso autocarro ninguém vomitou.
Em Bragança estava calor, todos tinham os chapéus e T-shirts.
Fomos até ao parque Fervença para lanchar e para brincar um pouco.
Fomos à Casa da Seda, onde nos mostraram as borboletas e como as lagartas se transformam nelas. Também vimos como se fazem os tecidos.
De seguida fomos para o Museu da Ciência Viva. Lá podíamos jogar ao jogo dos ecopontos, jogo dos terramotos, jogo da energia eólica (tínhamos de soprar nas ventoinhas para as velas acenderem), o jogo do sistema solar, o jogo da poupança de energia, o jogo para matar bactérias e o jogo para viajar por Portugal. Foi pena dois jogos estarem avariados.
Vimos vários objectos reciclados: caneta de plástico reciclado, porta-lápis de pneus… Uma das actividades educativas era a das perguntas sobre o ambiente.
Fomos almoçar ao parque do castelo. Comemos arroz à Valenciana. Também havia poucas sombras. Acabámos de almoçar, descansámos um pouco e dirigimo-nos ao Museu do Abade Baçal tinha muitas coisas antigas: pratas, baús, mesas, camas quadros, santos, moedas, documentos e coches. Havia uma capela onde o bispo rezava a missa.
No museu da mascara e do traje que ficava no Castelo, vimos fatos e máscaras portugueses e espanhóis. A professora disse que o Tiago assim perdia o medo.
Entretanto fomos para o Castelo. Entrámos. Lá era tudo muito confuso com vários caminhos e escadas e logo à entrada havia canhões, também havia uma placa com os nomes dos mortos da primeira guerra. Alguns ainda visitaram o Museu Militar.
Lanchámos no parque do Castelo e brincámos um pouco. Alguns ficaram de castigo, porque foram desobedientes.
Por volta das 17:00horas saímos de Bragança e chegámos às 19:00horas. Cantámos os parabéns ao Jorge Esteves que fez onze anos.
Foi uma visita divertida e educativa que queremos repetir!

EB1 de Pombal
Turma J1

Uma visita de estudo a Bragança - no quadro interactivo





Pombal Turma J1

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O fogo



Há muito tempo, o homem pré-histórico inventou o fogo.
O fogo é feito por combustão que é igual a combustível mais oxigénio.
Começaram a utilizar o fogo para proteger os animais, para se proteger a si mesmos do frio, para cozinhar, para fazer armas.
O fogo tem algumas desvantagens e vantagens como o aquecimento, a iluminação, para cozinhar, e para certas indústrias como por exemplo: a do vidro, a de automóveis, a de materiais, a do têxtil…
As desvantagens são: incêndios nas florestas, nas casas, provocam queimaduras e uma das piores desvantagens é que utilizam o fogo para fazer armas.
Sem o fogo era difícil viver nos dias de hoje.




Susana 4º.ano Turma J1
EB1 Pombal

As aventuras de Ali Kate


- Aaaaah! Que bela manhã! Acho que vou passear. E que tal irmos à Euro Disney? – perguntou Ali Kate a si mesmo.
Passado uns segundos chegou ao seu destino.
- Uaaaaauuu! Que giro. Bem agora vamos lá ver quem levo comigo. Já sei, levo o Mickey. Olá Mickey, queres vir passear comigo?
- Quero, claro!
- Agora vamos para outro sítio que é nada mais, nada menos que… Marteeee!
3, 2, 1, 0. Partiida...
Ali Kate disse:
- Já estamos quase a chegar, porque já atravessámos a atmosfera.
Já em Marte… Aaaah!. Macacos me mordam, é mesmo verdade estou em Marte. Brincaram um pouco com «Extraterrestres» e levaram com eles um amiguinho chamado Spike.
Levantaram voo, mas quando chegaram às estrelas houve uma avaria ao pousar na ponta de uma estrela. O Spike todo assustado saiu do tapete voador fazendo assim com que perdesse o equilíbrio. Mickey e Ali Kate caíram.
- Ai, ai, ai, ai! Socorro…
Driiiiimmm!!
- Ufa, foi só um sonho!!!
Susana 4º.ano Turma J1
EB1 Pombal

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Santos Populares

O mês de Junho chegou
Com ele os santos de animação
S. Pedro e S.to António
E também o S. João


Fogueiras e mangericos
Foguetes a estalar
Vamos todos para a folia
Vamos cantar e bailar


É grande a alegria
Nos bairros e ruelas
Todos brincam e cantam
Mangericos às janelas


Na noite de S. João
Vou para a rua brincar
Com alho porro bater
Até a manhã chegar


Caldo verde e sardinha assada
Nas barraquitas vou saborear
Música e estalidos
balões a subir no ar


S. António de Lisboa
É seu Santo padroeiro
Dizem que as moças o adoram
Por ser o Santo casamenteiro.


S. João és no Porto
festejado sem igual.
No entanto és lembrado
Em todo o Portugal.


Em Macedo é o S. Pedro
Padroeiro da cidade
concertos e tasquinhas
alegram a mocidade


Na Escola fizemos quadras
a lembrar os três santinhos
mangericos e balões
enfeitados com lacinhos.


ESCOLA EB1 de SELORES.

Ser Criança

Ser Criança é poder
na rua correr
saltar e brincar
é sentir-se feliz
enquanto petiz.
É poder dizer não
aquilo que dói
contar com uma mão
aberta e com pão.
É poder dizer sim
ao amor e carinho
sempre amparado
num terno abraço
da mãe seu regaço.
É chutar à bola
livre como o vento
livros na sacola
solto o pensamento.
É esperar tudo
do mundo em mudança.
Gritando bem alto.
QUERO SER CRIANÇA!


Escola EB1 de Selores.

terça-feira, 10 de junho de 2008

A Criada de D. Loba



Conta a lenda, que há muitos anos atrás, viveu em Linhares, uma senhora muito bondosa chamada D. Loba.
D. Loba era rica e vivia só, ou seja, vivia normalmente com uma criada. Deixava-as andar à vontade e elas começavam a abusar e tinha de as despedir.
Um dia uma rapariguita bateu-lhe à porta e disse que precisava de emprego.
D. Loba ficou cheia de alegria e empregou-a.
Passados alguns dias D. Loba começou a ficar muito doente e mandou a criada chamar um padre para se confessar.
Santo António, como já velava pela Senhora, bateu à porta de sua casa, mesmo na hora em que a criada ia chamar um padre.
Ela pediu-lhe para confessar D. Loba, mas ele respondeu que a empregada tinha de se ir embora.
D. Loba não queria, pois gostava muito dela.
Então, Santo António mandou espalhar cinza no chão e mandou a empregada passar por cima.
Ela não queria, mas ele olhou-a nos olhos e ela passou.
Foi enorme a admiração de D. Loba quando, em vez de ver as pegadas dos sapatos viu a forma do pé de cabra do Diabo.
-T’arrenego, dianho! – gritou D. Loba, persignando-se
Ouviu-se um estrondo no quintal ao pé de uma figueira, era a criada a desaparecer no ar, mas antes de desaparecer gritou “APRE” e esta palavra ficou gravada numa pedra da calçada.
Ainda hoje, em Linhares, na casa que dizem ter sido de D. Loba, há um nicho com a imagem de Santo António, em agradecimento por este milagre.


Pedro Lages

Pólo de Fontelonga

Para rir


Um Maluco pergunta ao outro.
- Que horas são?
- São 23 quilos
- Já, bolas! Estou atrasado 10 gramas.

- Meninos, se eu deitar esta moeda nesta solução ácida, ela dissolve-se?
- Claro que não, senhor professor!
- Então explique lá Zézinho?
- Se a moeda se dissolvesse o senhor professor não a deitava.

- Joãozinho já acabou os trabalhos de casa?
- Sim mãezinha.
- Mas como, se a folha está em branco? - Observou a mãe.
- Pois está! Porque o tema da composição era
«As consequências da preguiça.»

Diogo, Paulo e Andreia

Pólo de Fontelonga

A Fábula dos feijões Cinzentos


Há muito tempo havia um reino chamado Jardim-à-Beira-Mar-Plantado.
Esse reino era habitado por feijões.
Um dia o feijão Carrapato roubou o sol, o feijão Frade roubou o ar e o feijão Fidalgo roubou a água aos outros feijões.
Nesse reino moravam também os feijões: Frade, Vermelho, Carrapato, Rajado e outros.
As mulheres eram as Feijocas.
Quando estes feijões se lavaram com as gotas de água que sobraram viram que estavam cinzentos.
Nos livros estava escrito que o Sol era a liberdade de criar, o Ar era o direito de pensar e a Água era a obrigação de distribuir.
Viveram quarenta e oito anos assim.
O feijão Vermelho começou a dizer baixo aos ouvidos dos outros:
- Camaradas, a maioria de nós andamos secos e sem coisa nenhuma e outros têm, sol, água e ar à fartura, não pode ser!
As palavras que não se podiam dizer era: Liberdade, Igualdade, Fraternidade, Justiça e muitas outras.
O feijão Galego pôs-se a gritar:
-Socorro, Socorro!
Os feijões que mandavam no reino iam ouvir para as portas para ver se falava mal deles.
O feijão Carrapato inventou um lápis com dentes afiados e azul para comer as palavras que não gostava, levando-as para a prisão das palavras luminosas.
Também na terra do avô do feijão Preto os primos destes berravam:
- Ide-vos embora queremos nós mandar na nossa terra.
E assim mandaram os feijões para lutaram contra eles. Nessa guerra morreram muitos feijões.
Os feijões reuniram-se e como as raízes dos mandriões estavam podres, deram-lhe um grande empurrão, caíram por terra que nunca mais se levantaram.
A partir desse dia nunca mais ninguém roubou o sol, a água e o ar.
Os cravos vieram morar nas ruas, no calendário dos portugueses a História pôs uma rodinha no 25 de Abril de 1974 – Dia da Liberdade.

Pedro Lages


Pólo de Fontelonga

Rezas e orações




Endireitar a espinhela

Santa Ana é mãe de Maria
Maria é mãe de Nosso Senhor
É tão certo isto ser assim
Como haver missas no altar
Com ajudas do Senhor
Vão os nervos ao seu lugar.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Oração do ventre caído


Jesus, que é o nome de Jesus, eu benzo este aflitado, este aluado, este encarniçado e este assombrado, em nome de Deus e da Virgem Maria.


Inflamação na pele (coxo)

Eu te atalho, bicho ou bichão, aranhiço ou aranhão, sapo ou sapão, bicho de qualquer feição. Eu te atalho, eu te minguo, eu te corto a cabeça, eu te furo o coração. Aqui te atalho, além te mirro.

Para as trovoadas

Santa Bárbara Benedita que no céu está escrita
com papel e água benta, para passar esta tormenta..
Por onde não haja pão, nem vinho, nem vacas com bezerrinhos, nem mães com meninos, nem gadinhos de lã, nem almas cristãs, porque já os galos cantam, já os anjos se levantam, já o Senhor subiu à cruz, para sempre Ámen, Jesus.

Oração para benzer o pão

Deus te cresça pão no forno,
E a saúde em casa do dono
E a paz no Mundo todo.
Pólo de Fontelonga

Tiago, David e José

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Oficina de leitura

O casamento da franga

Diz o galo para a galinha
Vamos casar a nossa filhinha?

A nossa filhinha casada está
O enxoval de onde virá?
Diz a aranha que está no aranhal
Que está pronta para dar o enxoval

O enxoval já nós temos cá
A madrinha de onde virá?
Diz a cabra que estava na vinha
Que está pronta para ser a madrinha

A madrinha já nós temos cá
A dançarina de onde virá?
Diz a mosca que anda no ar
Que está pronta para dançar

A dançarina já nós temos cá
O gaiteiro de onde virá?
Diz o burro que está no palheiro
Que está pronto para ser o gaiteiro

O gaiteiro já nós temos cá:
O casamento vai-se fazer já

(texto do manual "A pasta mágica" do 4.º ano da escolaridade)

Cantiga

Todas as galinhas
sabem bem festejar
Cristas para baixo
penas para o ar

Quando estão cansadas
Da festa vão sair
E numa grande fila
Para o ninho vão sair

(cantiga adaptada de "todos os patinhos")

Fotos da exploração e do teatro



Pólo de Pombal