segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Edição do Natal do "Migalhas"

Jornal Natal 10 11

Boas festas!



A Equipa da Biblioteca Escolar deseja a todos os alunos, pais, docentes e não docentes um feliz Natal e um óptimo Ano Novo.

Uma árvore original


Parabéns a todos os professores e alunos que colaboraram na construção da árvore que embelezou o polivalente da escola. Estava muito bonita e muito original.
Os enfeites também estão o máximo!Parabéns!



Concurso de Postais de Natal 2010

Organizou-se um concurso de Postais de Natal 2010. Surgiram imensos postais dos diversos anos de escolaridade e alguns deles bem originais!



Feira do Livro

A Biblioteca Escolar organizou mais uma Feira do Livro, no final do primeiro período. Mais uma ocasião para estar em contacto com livros variados, adquirir livros para oferecer neste Natal ou apenas deliciar-se com histórias tão ansiadas.

Projecto de Leitura "Conto um conto e acrescento um ponto"

Os alunos dos 1º e 2º ciclos receberam a visita da equipa do Projecto de Leitura que apresentou aos alunos e professores a leitura de alguns contos como "Frederico" e "A que sabe a Lua?". A Professora Bibliotecária Vera e o Professor Mesquita contaram com a ajuda das Coordenadoras do Jardim-de-Infância e do 1º Ciclo e dos professores de cada turma que nos recebeu.Foi uma actividade muito enriquecedora para todos e os alunos que ouviram sempre com muita atenção as histórias e, no final, as conversas foram interessantes e abordaram sempre várias áreas do saber.







No final do período, esta equipa realizou uma Sessão de Natal. A sala estava enfeitada e muito bonita para receber os alunos, os professores, as auxiliares e os convidados. Quiseram pois participar nesta festa alguns pais,a Professora Clara Carvalho da Educação Especial,o escritor Hélder Rodrigues, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia - o doutor Ricardo Pereira e professoras já aposentadas - Maria José, Otília Preto e Cândida.










quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Peddy-Papper Anti-Tabagismo


No passado dia 17 de Novembro, realizou-se um Peddy-Papper alusivo ao Dia Mundial do Não fumador, or¬ganizado e coordenado pelo PES (Projecto de Educação para a Saúde), pela equipa de Saúde Escolar (UCC do centro de saúde de Carrazeda de Ansiães) e contou com a colaboração activa da Associação de Estudantes.
Os alunos das três turmas de 7º ano (A, B, C) participaram nas actividades realizadas em grupo e consistiram em:
 Testar a resistência, tendo cada membro do grupo de encher um balão até rebentar. O grupo que rebentasse todos os balões no menor tempo possível, seria considerado o vencedor;
 Inventar um slogan, com o intuito de persuadir quem o lesse a deixar de fumar;
 Encontrar imagens relativas a problemas que o tabaco causa nas pessoas, misturadas com imagens de pessoas saudáveis, numa caixa cheia de bolas;
 Acertar no cigarro preso num boneco, com uma bola. Cada equipa tinha três tentativas.
 Fazer ligações com as substâncias constituintes de um ci¬garro e a sua designação;
 Responder a uma série de perguntas, até encontrar a palavra secreta.
 Principais objectivos desta actividade:
* Prevenir a aquisição do hábito tabágico
* Divulgar atitudes promotoras de saúde
* Tomar consciência dos malefícios do tabaco
* Promover a entreajuda e coesão, entre os discentes, na exe¬cução de tarefas
* Promover o respeito pelo próximo.
Efectuou-se o registo fotográfico dos principais momentos da actividade, para eternizar o acontecimento, e está disponível na página do Facebook da Associação da Estudantes: www.facebook.com/associacao.estudantes.


Por: Associação de Estudantes
Coordenadora do PES

O Menino que não gostava de ler



A história lida ao longo do 1º período da turma E fala de um menino chamado Leopoldo que passeava à beira-mar e tinha 8 anos. No dia do seu aniversário foi à cozinha e viu um presente em cima da mesa, aproximou-se, abrindo a prenda com muito cuidado. Quando viu que eram dois livros, com raiva, deitou-os ao chão e fugiu para o quarto mas a mãe ficou preocupada. Levou-o ao psicólogo e o psicólogo disse:
- O seu filho tem uma doença chamada papirófobia não pode ver televisão, não pode jogar jogos na consola e tem de ler muito.
Quando chegou a casa tinha fechado a televisão com um saco de lixo e uma corrente com três cadeados.
Leopoldo decidiu mudar de casa, fez a mala com um pijama, uma camisola, um calção e dois bolinhos.
O menino entrou no autocarro e fez todo o percurso. Quando parou no fim da linha saiu juntamente aos últimos passageiros.
Ele tinha chegado a uma praça desconhecida e, ao seu lado, viu um armazém e, do outro, um parque. Então, decidiu ir para o armazém subindo nas escadas rolantes. Aí, viu uma prateleira cintilante em cima da prateleira havia sapatos de todos os tipos e de todas as cores. Leopoldo decidiu logo comprar os sapatos mas, ali ao lado, estava uma empregada que lhe perguntou:
- Onde está a tua mãe?
Leopoldo mentindo empregada disse:
- A minha mãe está na outra secção e, antes que empregada fizesse outra pergunta, fugiu do armazém e foi para o parque que tinha muitas crianças. Andou no escorrega. Brincava mas não se divertia. Havia como uma pequena nuvem negra dentro de si e essa nuvem fazia sombra sobre tudo o resto. Se calhar é culpa da fome pensou Leopoldo procurando um lugar livre para si. Percorreu duas vezes o parque e finalmente viu um banco só com um velho cego e de bengala.
Leopoldo sentou-se ao pé dele, tirou um bolinho da mochila e, ao ouvir o barulho do papel, o velho disse:
-És uma criança.
-Sim - respondeu Leopoldo. E por que é que não estás na escola?
Leopoldo sentiu o seu nariz crescer como o do Pinóquio: - Hoje, a professora está doente.
-Sabes, quando encontro alguma criança de manhã, penso sempre que fugiu de casa! O velho disse que tinha pena de não ter acabado de ler o livro chamado “O Vagabundado das Estrelas”. Então, Leopoldo teve uma ideia:
- Vamos a uma livraria!
O velho e o Leopoldo foram então à livraria e encontraram o livro. Leopoldo começou a ler mas só via formigas bêbedas que, sem nenhuma regra ou ordem, saltavam de um lado para o outro da folha.
Nesse momento, passou, ao seu lado, uma empregada da livraria e comentou:
- O seu neto deve ter-se esquecido dos óculos.
- Por que é que não disseste que usavas óculos? – Perguntou o velho ao menino.
- Eu não uso óculos!
O velho dirigiu-se à caixa e pagou o livro. Saíram da livraria e o velho agradeceu ao menino por este lhe ter feito companhia durante tanto tempo.
De regresso, o velho levou o Leopoldo para casa. Quando bateram à porta, o coração de Leopoldo batia fortemente.
A mãe deixou o velho entrar e deu-lhe um café com aguardente. Então, este contou a história da sua vida que tinha sido muito atribulada. Fez uma pausa, olhou para o rapaz e disse à mãe:
- O vosso filho precisa de óculos.
A mãe ouviu e comprou os óculos a Leopoldo.
Daí em diante, o menino começou a demonstrar interesse pela leitura e leu muitos livros. Passou de ano e, como recompensa, recebeu umas sapatilhas para ir correr no parque. Regressou mais tarde para agradecer ao velho a ajuda e o interesse que despertou nele pela leitura.
Hoje são grandes amigos e Leopoldo regressa, sempre que possível, ao parque para ler histórias ao amigo.



Inês 3º ano Turma F

Frederico

A equipa do projecto "Conto um conto e acrescento um ponto" leram aos alunos do 1º ciclo o conto de Leo Lionni - Frederico. A Ana do 3ºF presenteou-nos depois com um lindo desenho. Obrigada.

Os meus presentes de Natal



segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

As nossas histórias







O que os alunos dizem das histórias.


São boas.
São bonitas.
Aprendo.
Fazem-me sonhar.
Gosto de ver os desenhos.
Adoro ouvir contar histórias.
Gosto de as desenhar.

1º ano Turma A

CALIGRAMAS



Eu sou uma muito grande, onde podem viver milhentas pessoas que se abrigam do frio. (Célia Santos, n.º 2, 5.º B)




Um barquinho no mar, a velejar. Tão giro que é! Vai nas ondas calmas. Leve… leve… leve… leve… leve… leve… leve (Lucas Simões, n.º9, 5.º C)


A estrela estava estrelada e a Edite exclamou: “A estrela tão bonita e estrelada!” Eu adoro as estrelas. (Lúcia Jacob, n.º9, 5.º B)


O sol é brilhante e radiante. Amarelo e quente. Uma estrela, mas ele não é cadente.(Jéssica Aleixo, 5ºC)



Para irmos para o sol, temos de pôr protector solar, por causa do calor… calor… calor… calor… calor… calor… calor… calor… calor… calor… calor… calor… calor… calor. (Rui Pereira, n.º 15, 5.º B)


Texto dos caligramas
Este é o nosso coração. Enquanto bate, vivemos, mas quando deixa de bater, morremos e vamos para debaixo de terra. (Tatiana Dias, n.º 17, 5.º B)

Barco em movimento, sempre de um lado para o outro, mas quando vem uma tempestade, aí, pode naufragar. Para viajar em tempo chuvoso é preciso outro barco. (Rúben Pimentel, n.º 14, 5.º B)

Tautogramas

O Daniel, o Diogo e a Dalila
Pedem uma dádiva.

O dentista, o domador e a doutora
Pedem uma dádiva.
Os dentistas, os domadores e as doutoras
Pedem uma dádiva.

Eles querem dinheiro
Como dádiva.

Se eles tiverem o dinheiro
Compram dálmatas, dálias e peças de damas.

N.º 4, Diogo Constante, 5.º B


Diálogo em N

Às nove da manhã em ponto, o Nuno estava muito desatento na aula de Ciências da Natureza. Só pensava na natação, porque ia ser o escolhido para nacionalizar a equipa de natação de Nogueira. Até que a professora Natália disse:
— Nuno Narciso! Outra vez a olhar para as nuvens? Queres reprovar o novo ano novamente?
— Não, senhora professora! Não o voltarei a fazer - respondeu o Nuno.
— Então vê lá se queres levar uma nalgada nas nalgas, meu Nuno Narciso! – insistiu a professora Natália.

N.º 5, Diogo Moutinho, 5.º B


O “rê”

O rei tinha um telemóvel que tinha muita radiação e telefonou ao rei da Roménia que lhe disse:
— Tens de arranjar outro telemóvel. Esse tem muita radiação.
Mas, quando ia responder, já não tinha rede no telemóvel.
Assim, o rei atirou o telemóvel e foi procurar uma rapariga bonita. Logo havia de passar uma rapariga muitíssimo bonita. Quando ia a correr para ela, bateu com a cabaça no Rúben, que era o seu criado.
— Ó Ruben, és um reles! Estava a passar uma rapariga tão bonita!
O rei, antes de morrer, proclamou a rapariga rainha e o Rúben rei. Juntos, o rei a rainha, viveram muito felizes.

N.º 15, Rui Pereira, 5.º B


A letra t

O príncipe leu um telegrama que o avisava de que já havia telefones.
— Há telefones? Vou já comprar um.
O telefone falava, mas era muito tímido. Então, o príncipe ligou para a TMN e disse-lhes:
— O meu telemóvel é demasiado tímido.
— Então! Esses telefones são todos assim, muito tímidos.
Assim, o príncipe ficou muito triste, pois não queria um telemóvel daqueles.
Passados três meses, no dia três de Outubro, ligaram-lhe a dizer:
— Já temos telemóveis que não são tímidos. Quer um?
— Sim, sim, mas um telemóvel em condições.
E assim, recebeu um telemóvel notável e ficou muito feliz.


N.º 15, Rui Pereira, 5.º B


A Teresa ligou para o telefonista
Para marcar na sua lista
Uma viagem ao Turquemenistão
Para visitar o seu amigo Tristão.
Quando chegou, foi visitá-lo
E disse-lhe:
— Hoje, eu vi uma senhora
Parecida com a tua tia!
Se ela ainda fosse viva
Quantos anos teria?
— Não te sei responder,
Mas teria muitos, podes crer!
Foram ao Jardim Zoológico
Onde viram um grande tigre
Na jaula de um leão
Com uma tiara na cabeça
E sentado num cadeirão.


N.º 18, Tatiana Dias, 5.º B

Escrever ao jeito de ...

Maria Alberta Menéres, no poema “O nariz”


Noite de Natal Radical

O senhor Amaral
Foi a uma ceia de Natal
Com o amigo general
À sua terra, Alandroal.
Levou uma câmara digital
Mas recebeu um vegetal
Que lhe deu o Pai Natal.
À mesa estava um casal
Com uma filha infernal
Que partiu um castiçal
Do juiz do tribunal.
Também lá estava o Cabral
Presidente da Assembleia Municipal
Que por ser original
Da careca cheirava mal.
Naquela noite especial
Começou um vendaval
Que levou o cereal
Que havia no quintal
Do senhor Amaral.

Trabalho colectivo do 5.º B


Maria Cândida Mendonça, no poema “A Máscara”


A Vitória

A moeda coloquei
As bolas saíram
Numa bola bati
E marquei.

Ataquei
Defendi
E um golo sofri.

De novo rematei
E marquei.

Mais um golo marquei
E o seguinte sofri.

Mas com o Guilherme ganhei
E com ele sorri.

N. 5, Diogo Moutinho, 5.º B

A minha vida e tu

No sofá acordei
Me levantei
Me lavei
E me vesti.

Bebi
Comi
Me calcei
Saí.

À escola cheguei
Me apaixonei
E beijei.

Ginástica fiz
Me ri
Caí
Me zanguei
Bati
E trabalhei.

N. 8, José Carlos Loureiro, 5. B


O meu dia-a-dia

Acordei
Me vesti
Comi.

Saí
A rampa subi
Na carreira entrei.

Da carreira desci
Na escola entrei
As escadas subi
E trabalhei.

Saí
Na carreira entrei
Da carreira desci.

Em casa entrei
Os tpc fiz
Jantei
Dormi.

N. 15, Rui Pereira, 5.º B

terça-feira, 30 de novembro de 2010