EMRC - Ano letivo 2020/21

A professora de EMRC vem divulgar que, no âmbito da disciplina, foram elaborados pela equipa nacional de apoio à EMRC um folheto e em vídeo que têm por objetivos informar, sensibilizar e propor aos professores e alunos diferentes atividades que poderão desenvolver, tendo em vista a sua rica e original participação na semana/encontro nacional.


A riqueza desta modalidade de encontro reside nas diferentes possibilidades que proporciona a alunos e professores para dinamizarem a disciplina nas suas escolas e de as partilharem com outras escolas do país. A sua concretização será expressão da capacidade de criar laços e de desenvolver um saber e uma visão cristãos nas e com as comunidades educativas, própria da disciplina, dos seus professores e alunos. Somos semeadores de esperança em “solo sagrado”.
A primavera aproxima-se e, com ela, a luz e a cor de uma vida renovada. 
A EMRC continua a cultivar e a semear uma diversidade muito grande de cores e formatos de Esperança. Fica o desafio: partilhar para crescer. 
Bom trabalho!


1.º ano


2.º ano





7.º ano

9.º ano
Aceder em: https://drive.google.com/drive/folders/1WDamtYKy2UiLdvwx09rz-BUm7MqFhR4I


Para mais informações, contactar a professora da disciplina - Fernanda Moreira - fermoreira1968@gmail.com


Natal 2020


Jesus, nasce em mim para que eu possa finalmente ser eternidade!
Fernanda Moreira


O menino Jesus é Deus que se fez humano para levar cada humano a reconhecer-se filho de Deus!
Fernanda Moreira



Na minha fragilidade humana Teu reino cabe no meu coração Como é possível (Incompreensão tamanha!) Tu vires viver comigo Num pedacinho de pão!
Fernanda Moreira









Mensagem de Natal do senhor 
Dom José Cordeiro Bispo de Bragança-Miranda



HIV/SIDA, o vírus que continua a ser uma pandemia!


A professora de Educação Moral Religiosa Católica apresenta um texto da sua autoria sobre esta temática:

"Está a chegar o dia 1 de dezembro, Dia Mundial da Luta Contra a Sida. Este dia foi escolhido, em 1988, a nível internacional para alertar as populações para a necessidade de prevenção e de mudanças comportamentais na vivência da sexualidade. Apesar de parecer ser um assunto um pouco esquecido e pouco falado nas comunidades e de modo especial na família, continua a ser uma pandemia que cresce em cada dia pelo mundo.

Hoje, onde apenas se fala da Covid19, esquece-se que esta doença é possível evitar se as pessoas alterarem o seu comportamento.

Uma sexualidade que é vivida fora do contexto do amor, fora do contexto da fidelidade, fora do contexto da castidade, será sempre uma sexualidade que transgride a finalidade com que Deus nos criou. O sexo deveria ser um complemento do amor num casal. No então, desde todas as épocas, a sexualidade é vivida como uma força bruta, e hoje, uma forma de buscar prazer por prazer, sem ter em conta o outro. Deus deu as leis de como deveria ser vivida e a natureza corrobora a lei de Deus ao mostrar que a toca de parceiros sexuais leva ao aparecimento de doenças venéreas, as chamadas doenças DST. Ao longo dos séculos, as doenças sexualmente transmissíveis foram uma praga na família, pela má vivência da sexualidade. Hodiernamente, muitas pessoas, continuam a ter comportamento de risco, mesmo sabendo que existe o HIV. Cuidam que é uma simples doença crónica. Mas vai para além disso. Continua a contagiar o outro, continua a minar a saúde de quem está infetado, continua a ser um gasto enorme nas receitas públicas, quando a mudança de comportamentos bastava para minimizar essa contínua propagação.

Este vírus ataca o sistema imunitário e destrói as suas defesas. Com as defesas enfraquecidas o organismo perde a capacidade de combater infeções e doenças, ficando cada vez mais debilitado, levando a que apareçam ou se desenvolvam outras doenças oportunistas que acabam por levar à morte. Atualmente já se estão a fazer estudos que relacionam muitos índices por morte com Covid com doenças que apresentam deficiências imunológicas entre as quais se destaca o HIV, por serem estes doentes bastante vulneráveis (https://www.rtp.pt/noticias/mundo/medico-portugues-envolvido-em-estudo-sobre-hiv-e-covid-19_v1245896).

No relatório da DGS relativa à “Infeção VIH e SIDA em Portugal – 2019” (https://www.sns.gov.pt/wp-content/uploads/2019/11/Relat-VIH-SIDA-2019.pdf) é dito “até 30 de junho de 2019, foram notificados em Portugal 973 novos casos de infeção por VIH com diagnóstico durante o ano 2018, o que corresponde a uma taxa de 9,5 casos por 105 habitantes, não ajustada para o atraso da notificação. […]Durante o ano 2018 foram também diagnosticados 227 novos casos de SIDA (2,2 casos/105 habitantes) nos quais a pneumonia por Pneumocystis jiroveccii foi a doença definidora de SIDA mais frequente. Foram ainda notificados 261 óbitos ocorridos em 2018, 26,8% dos quais ocorreram nos cinco anos subsequentes ao diagnóstico da infeção. […] Encontram-se notificados em Portugal 59913 casos de infeção por VIH, com diagnóstico entre 1983 e 2018, dos quais 22551 atingiram estádio SIDA. A análise das tendências temporais revela que entre 2008 e 2017 observou-se uma redução de 46% no número de novos casos de infeção por VIH e de 67% em novos casos de SIDA. Não obstante esta tendência decrescente mantida, Portugal tem apresentado das mais elevadas taxas de novos casos de infeção VIH e SIDA da Europa ocidental. As estimativas realizadas para o ano 2017 revelaram que, em Portugal, viviam 39820 pessoas com infeção por VIH, 7,8% das quais não estavam diagnosticadas. A proporção de infeções não diagnosticadas era mais elevada para os casos em homens heterossexuais (13,9%) e mais baixa em UDI (1,5%). O tempo médio entre a infeção e o diagnóstico era 3,4 anos, no final de 2017”.

Perante este dados, as comunidades deveriam continuar a refletir sobre a educação sexual que estamos a transmitir aos mais jovens onde parece que o uso de preservativo resolve tudo. O uso de preservativo diminui a possibilidade de transmissão, mas só diminui, não resolve a situação.

Não esquecer que espermatozóide é 450 vezes maior que o vírus. O Dr. Richard Smith fez um estudo sobre isto: "The condom: is it really safe sex?", publicado pela Public Education Comitee, Seattle, onde reflete sobre esta realidade.

Não existe “sexo seguro”, mas pode existir um comportamento seguro. Vivências de amor que respeitem a dignidade da pessoa, a sua história, a sua saúde, a sua intimidade, o seu futuro e daqueles que um dia poderão nascer de si!

Cada família, deve procurar informar-se sobre estas e outras problemáticas e depois falar com os seus filhos sobre a beleza do amor e da sexualidade apelando para a vida matrimonial, para a fidelidade, para o respeito pelo corpo do outro e da vontade do outro.

A felicidade passa por sermos famílias que educam os seus filhos para a vivência integral do ser humano enquanto seres dotados de razão, de emoção, de espiritualidade e de sexualidade."

 

Autora: Professora Fernanda Moreira



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